O texto a seguir é uma reflexão pessoal sobre o bullying ou o bullying escolar. Seu conceito, seus tipos e as conseqüências desse tipo de violência são analisados.
Para leituras adicionais, é recomendado; textos argumentativos, o que é discutir e tipos de textos.
Uma reflexão pessoal sobre intimidação ou intimidação
Intimidação ou intimidação é um problema social que infelizmente continua a aumentar.
Acontece de forma muito pontual nas escolas, embora o assédio online também esteja na moda agora.
Em que consiste? O bullying é um ato de violência, de qualquer tipo, entre crianças em idade escolar.
A violência nas salas de aula, que se manifesta de maneira muito específica no bullying entre os escolares, é um problema que diz respeito às famílias, que fazem parte do sistema educacional e de toda a sociedade.
Aránzazu foi aluno de 16 anos de uma escola em Madri, na Espanha. Ele cometeu suicídio e tudo aponta para isso como resultado de um processo repetido de intimidação
Como lidar com esse tipo de situação?
Como acontece com qualquer problema social, devemos procurar e estabelecer procedimentos eficazes para impedir e prevenir isso. O primeiro passo para a sua solução é reconhecer que há um problema de violência na sala de aula, e fazê-lo nos seus termos justos, evitando cair no erro de exagerar sua incidência, ou de transmitir uma visão distorcida da escola atual como um cenário de violência permanente e generalizada.
Características do bullying
- Não se limita a um evento isolado, mas é repetido e prolongado por um certo tempo, com o risco de se tornar cada vez mais grave.
- Desequilíbrio de poder: Existe uma desigualdade de poder físico, psicológico e social que gera um desequilíbrio de forças nas relações interpessoais
- Intencionalidade / repetição: Intencionalidade é expressa em uma ação agressiva que se repete ao longo do tempo e que gera na vítima a expectativa de ser alvo de futuros ataques.
A luta contra o bullying: uma tarefa para todos
Este tipo de violência tem que ser enfrentado de múltiplos ângulos. Primeiro, as partes envolvidas devem ser analisadas, direta e indiretamente.
Por um lado, há a vítima e os pais disso. Em segundo lugar, o agressor e, ao mesmo tempo, seus pais. E por outro lado, há a instituição ou o meio em que atos de violência são praticados.
A tarefa deve ser conjunta, pois, caso contrário, se apenas uma das partes colocar a vontade e as ações necessárias para acabar com esse mal, seria impossível erradicá-lo ou, pelo menos, reduzi-lo.
O papel fundamental, como é óbvio, é dos pais. São eles que devem estar atentos ao comportamento de seus filhos e, acima de tudo, serem observadores na maneira como o comportamento se desenvolve no ambiente escolar.
Assédio é o que você vê, é a parte visível do iceberg. O que está abaixo são os fatores estruturais e os fatores que tornam possível para que ele sobreviva
O papel dos pais reside em estabelecer um vínculo de confiança com seus filhos, de tal forma que estes, quer estejam na posição de vítimas ou agressores, possam ter a atitude de querer compartilhar suas experiências na escola.
Caso contrário, a detecção de comportamentos suspeitos torna-se mais difícil, embora não impossível.